segunda-feira, 30 de maio de 2011

Distrito Tabuleiros Litorâneos ganha sede em junho



O governador Wilson Martins vai inaugurar no início de junho a sede do Distrito de irrigação Tabuleiros Litorâneos (Ditalpi), em Parnaíba. O prédio fica no projeto de irrigação Tabuleiros Litorâneo e abrigará a entidade responsável pela administração do local. O anúncio foi feito pelo coordenador do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) no Piauí, Morócles Veras.
Segundo Mirócles, as obras de implantação da segunda etapa dos Tabuleiros Litorâneos estão praticamente concluídas, faltando apenas a parte de aquisição de equipamentos para irrigação. “O governo vai agilizar esta parte do processo para que a nova área entre logo em fase de produção”.
Quando estiver totalmente implantado, o projeto terá uma área irrigada de 8,4 mil hectares. Na sua primeira etapa, já em funcionamento, foram implantados 2,5 mil hectares e agora estão sendo concluídas as obras da segunda parte, com 5,9 mil hectares. O investimento no local chega a R$ 227 milhões, recursos do PAC.
Foto: Kalberto Rodrigues/PK

Acerola dos Tabuleiros Litorâneos
Os 2,5 mil hectares implantados na primeira fase do projeto têm na produção de frutos orgânicos o seu grande diferencial. São mais de 700 hectares com produtos livres de agrotóxicos e com mercado garantido no Piauí e em outros estados. A acerola, carro-chefe do projeto, é toda vendida para uma multinacional com fábrica na cidade cearense de Ubajara. Lá, os frutos são transformados em pó e vendidos para a Europa e Estados Unidos. Os tabuleiros também produzem em grande escala coco, goiaba, caju, milho, feijão e melancia.
Na segunda etapa, os 5,9 mil hectares serão divididos em lotes. Dos 311 lotes previstos, 211 serão destinados a irrigantes familiares. O restante será ocupado por agrônomos e técnicos agrícolas.
A segunda etapa terá uma área total superior a 5,9 mil hectares, onde serão disponibilizados 311 lotes, 211 deles destinados a irrigantes familiares. O restante será ocupado por agrônomos e técnicos agrícolas. Os empresários, por sua vez, terão à disposição uma área de 1,8 mil hectares para a produção de frutas em escala industrial.


Fonte:ccom

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